
Uma séria denúncia foi feita pelo deputado José Esmeraldo (MDB) na sessão ordinária de segunda-feira 09 na Assembleia Legislativa. Segundo ele, o gerente de Administração de Infraestrutura e Tecnologia da Prefeitura de Vitória estava sofrendo pressão por não ter dado fim aos arquivos que estavam em um dos computadores apreendidos pela Polícia Federal na quinta-feira 05, para investigar atos de abuso de poder econômico, e tentou o suicídio, se trancando no banheiro depois de telefonar para a esposa dizendo que iria se matar.
O servidor, que é efetivo, segundo disse o parlamentar, foi socorrido com a garganta cortada e encaminhado ao Hospital São Lucas. “Ele cortou a jugular após a operação da Polícia Federal no seu setor. Fontes ligadas aos servidores municipais informaram que no dia seguinte à operação policial, entre 8h e 9h, este servidor teria sido encontrado no banheiro com suspeita de suicídio”, destacou.
Durante o seu pronunciamento, José Esmeraldo – que é pai do candidato a prefeito Sérgio Sá, atual vice-prefeito – afirmou que o servidor estava sofrendo pressão por não ter dado fim aos arquivos que estavam em um notebook particular, que foi apreendido pela Polícia Federal. “Ali estava toda a história. O referido servidor é gestor de vários contratos da prefeitura, inclusive de dois referentes ao sistema de videomonitoramento, que ultrapassam as cifras de R$ 4 milhões”, denunciou o deputado, sem apresentar provas do que falava.
O deputado ainda fez insinuações de que o fato de o site da prefeitura ter ficado fora do ar durante toda essa segunda-feira 09 (continua até a gora) teria alguma relação com a operação da Polícia Federal. Ainda não houve manifestação do prefeito Luciano Rezende.
As investigações apontaram que o candidato a prefeito, deputado estadual Fabricio Gandini (Cidadania), teria se valido de “vantagens indevidas pagas por pessoas jurídicas, decorrentes de contratos firmados pela Seges, da Prefeitura de Vitória, de modo a financiar gastos abusivos em período vedado pelo ordenamento jurídico pátrio, com serviços de marketing, produção audiovisual e pesquisas eleitorais”.
A operação de busca e apreensão na prefeitura e em duas empresas foi para investigar atos de abuso de poder econômico. As investigações da Polícia Federal apontaram que o candidato a prefeito, deputado Fabricio Gandini (Cidadania), teria se valido de “vantagens indevidas pagas por pessoas jurídicas, decorrentes de contratos firmados pela secretaria municipal de Gestão, de modo a financiar gastos abusivos em período vedado pelo ordenamento jurídico pátrio, com serviços de marketing, produção audiovisual e pesquisas eleitorais”.